sexta-feira, 21 de maio de 2010

Jesus não veio durante a era da comunicação global?


Você já se perguntou por que Jesus não veio durante a era da comunicação global? Se Deus queria difundir a mensagem sobre a sua graça, não teria sido mais estratégico esperar pela TV por satélite e pela Internet? Jesus poderia ter feito todos os seus milagres no ar, impressionando telespectadores do mundo todo. Certamente a palavra teria se espalhado como fogo descontrolado, e, embora ainda houvesse incrédulos e céticos, milhões sintonizariam para assistir. Seus ensinos não somente seriam difundidos ao redor do mundo, como gravados e preservados perfeitamente. Certamente Jesus faria um trabalho melhor do que outros têm feito em seu lugar apresentando-se à sua audiência.


Assim, se Deus queria que as pessoas de todas as partes ouvissem e aprendessem sobre o amor e graça, por que Jesus não veio em um século de comunicação de massa como o nosso?

Estou convencido de que não foi porque Deus cometeu um erro estratégico de marketing. Tenho certeza de que Ele sabia exatamente o que estava fazendo, como as Escrituras declaram: “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu filho”. Mas, talvez Deus pretendesse que a mensagem que tinha em mente não viesse embrulhada somente em palavras, mas sempre por meio de um Corpo vivo e crescente. Talvez a verdadeira mensagem de vida de Deus, encontrada no evangelho, seja melhor comunicada de vida para vida. Talvez a verdade de que existe um Deus que ama você e o ensinará a amar os outros conforme você o seguir seja representada com precisão de pessoa para pessoa. Talvez seja por isso que Deus confiou sua mensagem não à comunicação de massa, mas a pescadores simples, cobradores de impostos que roubavam, prostitutas e fanáticos desencaminhados, e ela os mudou.


John Burke no site Solomon1

obs: Desculpe o tempo sem escrever. Mal tenho tempo de ler a Bíblia, então, de que adianta? Volto em breve, pois estou com idéias. Beijos e milhões de orações!

domingo, 9 de maio de 2010

Graça ou fé?



Escolha rápido: graça ou fé? Te dou cinco minutos para pensar.
...
Acabou o tempo e acho que é uma situação meio inesperada. Por que uma pessoa escolheria entre graça e fé?
Por um motivo simples: há quem diz que pela graça somos salvos e há quem diz que a salvação só é alcançada pela fé. parece que a graça e a fé levam a mesma coisa, não? Pois é, não leva.
Eu cheguei a essa ideia depois de um monte de perguntas clássicas como "Por que a graça não depende de nós?", "E o livre-arbítrio?", "Deus faz seleção natural de pessoas na predestinação?" e, a mais questionadora: "qual é mais importante para salvação, a fé ou a graça?"

Eu acho que cada uma vem de quem depende. A fé depende de você e a graça não. Como assim?

em Hebreus 11.1 , como grande maioria dos cristãos conhecem, diz que a fé é a certeza de coisas que se esperam, convicção de fatos que não se veem. Outra pergunta: e se não ocorreu, falta de fé? Não. Se você não recebeu aquela benção que você tinha certeza absoluta que ia ter é por que você nunca teve fé. Não é agressivo dizer isso por um motivo simples, se algo não era certo, era incerto desde o começo e não se pode ter certezas de incertezas. A única pessoa que pode ter absoluta fé de incertezas nossas é Deus. Por que as certezas vem dele. Uma analogia: um daltonico diz que tem certeza que a parede com a tinta que ele viu será azul, mas pode ser que não seja azul. Isso é fé? Não. Fé se completa com a graça, por que quem pode ter fé sozinho?

Existe um movimento de massas que é formado por essa fé falsa. Fé de pessoas que acreditam que Deus está a seu favor e mais ainda de pessoas que botam a fé em lideres espirituais. "Eles são escolhidos, não se pode criticar, é ungido." . Pode até ser, mas por a fé neles é, além de desejo de ignorancia, falho. E se eles estiverem errados? E se eles morrerem? E se eles forem exatamente como você?

Vocês podem me responder com um sorriso de orelha a orelha: "simples! O cristão tem sua fé em Deus, que maravilha!" . Mas e o não-cristão? ele deve botar a fé em algo que ele não tem certeza? Deixou de ser fé. Vejo a fé como um processo que você vai aprimorando depois de experiencias com Deus. acho lindo os recém-convertidos que tem fé de sobra e Deus os abençoa, mas eu temo o dia que Deus não esteja sempre andando com a justiça lado-a-lado deles. "Eu não perdi a fé. Será que pequei?". Normalmente isso ocorre pelo nosso antropocentrismo. "Sempre tive fé nele, ele sempre me abençoou, será sempre assim." e descobem que não é bem assim. Quando a pessoa descobre que não é bem assim, a pesoa aprimora a fé e isso leva cada vez mais a dependencia da graça.
Logo, a aprimoração da fé leva a dependencia da graça.
Como? Simples. Quanto mais você percebe que Deus não vai simplesmente te dar uma abenção ou você vê que existe algo além do seu olhar, segue a filosofia "Seja o que Deus quiser." e, quando vier você poderá ser racional em dizer "Deus quis". Deus agindo espontaneamente para o bem (o bem que Ele tem) do que o ama: graça. seria como um tranporte de difusão entre moléculas. Simplesmente flui. Quando se tem fé no que é dito por ai (que não é fé) age como tranporta ativo, gastando energia e forçando algo. A graça fica mais impactante e é isso que o drama de televisão adora. Pessoas que sofreram tranporte ativo de graça. Orou com uma doença gravissima e a graça desceu de vez. Próxima vez que quiser a graça terá que ser em emoções fortes. E quem disse que tudo é emoção? Isso é desejo demais de graça e desejo de menos em uma fé verdadeira.

Então, se for para escolher uma das duas, escolha a graça, pois não depende de ti.

Alguém levantou a mão. Pergunte.
"E o livre arbítrio que você citou anteriormente?  Se a fé é mais bonita quando depende menos de nós e a graça realmente não depende de nós, o que fazemos? Será que é tudo aleatorio e realmente nada podemos fazer? Uma pessoa pode estar no meio da rua e ter uma crise e ser salvo?"

Você é que tem fé ou não em Deus. Isso você escolhe. Você escolhe pra onde irá apoiar-se. Você escolhe se essa vontade de viver pela fé mudará ou não seu comportamento ou seu ego. Você planta aquilo que colhe. Deus não planta nem colhe porque para ele é tudo igual. Quem escolhe se vai viver pela graça, depois de conhecida é você (sim, há como não aceitar e se você acha que está nessa situação, há 90% de chance de estar errado. Isso se chama blasfemar contra o Espirito Santo e é raro.) . Deus te deu tanto livre-arbitrio que você pode querer nunca o amar. Você pode seguir sua predestinação ou não, simplesmente regulando sua ideia de fé e graça. O que você pode fazer para ser salvo? Eu sei o que você pode fazer para não ser salvo com certeza, que é indiferenciar Deus, negá-lo para sempre e nunca se interessar em mudar. Mudar, evoluir, acrescentar, por mais estranho que seja, é caracteristica cristã. Quem sou eu para dizer como alguém é salvo? Por quem eu posso dizer: Jesus.

A fé e a graça são grandezas em busca de equilibrio natural. Como não temos que escolher entre nenhuma das duas, ficaremos com elas, em equilibrio como era para ser quando Deus criou os homens. Graça e fé. Deus e Homens.

Beijos e orações.

Debate sobre prosperidade

Estou botando aqui um debate sobre a idéia do precisar pagar para ter bençãos e graça. Eu achei interessante porque são pastores, teologos, falas de pessoas diferentes e não existe nada mais lógico do que ouvir o que os outros falam.

Segue os videos que, apesar de grandes, são bons.

Debate OGalileo - Sementes de mil reais Silas Malafaia (01 parte 1/3) from OGalileo on Vimeo.



Debate OGalileo - Sementes de mil reais Silas Malafaia (01 parte 2/3) from OGalileo on Vimeo.



Debate OGalileo - Sementes de mil reais Silas Malafaia (01 parte 3/3) from OGalileo on Vimeo.


beijos e estarei escrevendo em breve.

Uma mensagem (furiosa) de Deus para hoje

"O desejo secreto do homem, ao longo dos séculos, sempre foi o de superar Deus. Essa insanidade teológica tem se alastrado no século XXI com uma intensidade assustadora. O grande anseio do homem de hoje é banir Deus, destituí-lo de sua majestade, tomar seu lugar, arrasá-lo, ferí-lo mortalmente, envergonhá-lo. Esses são, cruelmente, os verdadeiros sonhos do homem contemporâneo em relação a Deus. Que o diga Saramago, Elton John, Richard Dawkins. O Deus de amor recebe em troca ódio, indiferença, inveja.


A demonização do homem chega a tal nível que já não é disfarçada sob as antigas máscaras da fuga, tais como: ateísmo, satanismo e outros tantos "ismos". Hoje, os ditos "evangélicos" demonstram aberta e descaradamente seus tórridos desejos de dominação. Ocultos sob o manto de "evangélicos" (nome que, cada vez mais, rejeito) um número absurdo de pessoas ousa demitir Deus, tratá-lo como um serviçal inútil, como máquina de satisfação de manias infantis.

Sinto uma vergonha terrível quando leio, ouço - ou pior - assisto as bizarrices produzidas pelos "evangélicos" sem evangelho de hoje. Nessa estrada da idiotice, da imbecilização vem: Baby do "brasil" (o Brasil não merece...) e sua "teologia" retardada, fruto de uma gente fracassada na mídia, mas que adentra os quintais "evangélicos" para tentar resgatar os anos de "glória", mesmo que para isso precise usurpar a glória de Deus. Isso sem falar nos tais "após(tolos)" que, movidos pelo surto do poder acham pouco ser pastor...

A falta de inteligência me agride. Como diz meu mentor, pastor Enoque Vieira: "Para ser cristão você não precisa de atestado de burrice, tirar diploma de idiotice e cometer um suicídio intelectual". Como o povo suporta tamanha mediocridade? A aceleração da patifaria está chegando a níveis alarmantes. Abrir igreja virou sinônimo de libertar o pior da criatividade adormecida. É simplesmente ridículo o que se faz em nome de Deus nas igrejas de hoje.


"Meu coração dói!" É isso que Deus está dizendo agora: "Meu coração dói!" Olhar para a igreja, um projeto espetacular, uma agência de transformação histórica, capaz de alterar profundamente os rumos de uma vida, e enxergar toda essa banalização, esse desrespeito, essa podridão. Isso tudo fere absurdamente o coração do Pai.

Não nos esqueçamos de que, em Deus só existem duas alternativas: ou nos envolvemos com o Salvador, ou com o Juiz! Ele é Amor, mas também é Justiça! Ele é carinho, mas também é Santo! Sua santidade exige respeito, reverência, verdade! Deus é Pai, e nessa condição corrige seus filhos. Aguardem: chegará o dia em que Deus julgará toda essa orgia comportamental que é feita em seu nome.

Assim diz o Senhor - o Santo!"

Fonte: Blog do prof. Alan Brizotti

terça-feira, 4 de maio de 2010

É verdade isso?



Muitas coisas são verdades. Muitas são mentiras. Chocolate não dá espinha, por exemplo. O que me surpreende é que as pessoas até hoje, mesmo sendo quase um senso comum que chocolate não dá espinha, se preocupam em não comer chocolate quando vê espinhas. isso é porque as pessoas conseguem associar, mesmo que vagamente gordura com espinha.

Agora vamos ver outros pontos. Eu já vi pessoas que eu jamais imaginaria cristãs aos pés da cruz. nesses dias eu pensei: não, isso é mentira, é falso, isso vai passar. Outras pessoas que eu via como cristãs em pouco tempo estavam se levando a pensamentos misticos, céticos, e falsamente modernos. É verdade isso? Tudo foi uma mentira? Ou tudo que está acontecendo agora é verdade?

O que eu venho falar nesse texto é uma mania de muitos: as pessoas acreditam no que querem. Mas sabe qual é o mais fantástico de tudo? Pode ser que elas estejam erradas. Até hoje me pego acreditando no que eu quero.

Porém, existem coisas que precisamos saber que são verdades. Não existe relativismo nessas coisas que eu vou mostrar, não adianta.

- Deus não pensa como você. Não adianta humanizar Deus. mesmo quando se fala de amor e se compara a pais, namorados e coisas carnais, existe duas ideias se difundindo: Somos imagem e semelhança de Deus e nós estamos limitados a nossa imaginação, logo, comparamos a coisas que presenciamos.

- Deus faz o que ele quiser, do jeito que ele quiser. Muitos chamam isso de Destino, Coincidência, Milagre e Sorte, mas isso tem um outro nome: ação de Deus. Isso significa que se você se converteu na Igreja X, seu amigo pode se converter no dia Y fazendo algo completamente diferente. Existem modos diferentes de chegar a Deus, mas isso cai ao outro ponto.

- O cristianismo é verdadeiro. Não vale a pena você acreditar que "essa concepção de certo e errado não existe mais". Cristianismo é o caminho para Deus e pronto. O por que? Porque o Cristo cristão é a unica fonte de exemplo e seus ensinamentos. Ele ensinou como chegar a Deus e só tinha um caminho. O que eu vejo muito, meus amigos, é uma polêmica nesse ponto. Espiritas se dizem cristãos. Não, espiritas veem Cristo de forma até bem próxima dos cristãos, mas eles não segue o cristianismo e na Fé cristã, só aqueles que forem fieis a um Deus, um exemplo, podem ser salvos. Judaísmo? Cristo não está. Islamismo? Maomé não é Cristo e não agiu de forma sobrenatural na verdade, só as histórias posteriormente contadas. Budismo? Budistas podem seus ateus! Tem tantas outras concepções que seria incorreto simplificar assim. Apenas citei as mais conhecidas. Aquele que segue o cristianismo de fato sabe qual é o caminho correto e realmente pensamos assim.  Cristianismo não é iluminação, é salvação. Iluminação é outra coisa. Não existe gelol para isso.

O que eu posso fingir ser um gelol é: Nós amamos, independente da religião, respeitamos, estamos juntos e vamos deixar que sigam a religião que quiser. Quem é Cristão legitimo vai querer te converter, mesmo assim, isso não é inquisição.

- Cristãos tem que falar, agir e se mobilizar. Seja simplesmente em um blog, falando com alguém ou grandes missões. Cristãos são expansionistas. Cristãos necessitam divulgar suas ideias. Se você nunca sequer teve vontade de falar de Cristo (repito: Cristo. Não é "amar o próximo", nem "visite minha igreja") é hora de orar e se questionar. Talvez voce não queira ser do estilo clichê de pregação. Você pode ser que nem um garoto que eu conheço, comum, com uma tatuagem enorme de "Jesus makes me free" no peito. Por que ele faria isso? Tem um motivo! Pode ser como uma menina que também conheci, que possuia um grupo de street dance para evangelismo. O que importa? Cristo.

Lembro-me do ano passado. Estive em uma aula de filosofia e, como sempre, estava com um colar de Cruz. O professor, falando sobre os cristãos que morriam pela fé, foi interrompido por uma menina que gritou: "Caramba! Mas isso é muito estúpido." . Falei baixo para mim mesma "Isso não é estúpido para quem crê." e uma grande amiga, atéia, chegou para mim e disse: "você morreria pela sua fé?" e eu afirmei, e expliquei que a fé é a que vale a minha vida. É isso que faz uma pessoa que crê.
E sabe o que mais admiro em muitos revolucionários políticos? Muitos morreram pelos ideias de uma sociedade, que não possuiam base divina e nem comprovação de relação com algo que dava alguma certeza, mas lutaram. Esses ninguém contesta. São heróis, queriam salvar o país. E o Cristão quer o que? Parece que possuimos um ideal de governo diferente do está imposto. somos apenas inimigos da ordem nacional. Uma ideologia fracassada.
Não, o cristianismo não é uma ideologia fracassada.


- Nem todos os ceticismos/ateismos atuais são por racionalidade ou alguma coisa do gênero. Muitos não querem se prender a nada. Se prender a um Deus e submeter a ele? Maluquice! E a comodidade? Há muita comodidade em não crer em nada. A vida, porém, mostra que o vazio é mais instável que o pleno, memso não tendo nada. Não acredite que as pessoas são só "do contra" e são crueis. Nós estamos seguindo um caminho que leva não exatamente a frieza, mas a comodidade. As pessoas querem sentir grandes emoções, mas sem compromisso. Se é comodismo, por que nao experimentar uma sensação nova de fé? Oportunidade aberta.

E para terminar com uma revelação:

 - Somos todos humanos. Humanos tem muitas coisas em comum, mesmo que não pareça. Seu amigo esotérico não é um demoniozinho. Sua amiga de estilo diferente não é um Et e sua parente gospel não é um vegetal. Isso significa que temos sentimentos que são despertos se estimulados. Isso não significa, novamente, que será como você. Apenas é uma evidência de que nada é impossivel. E tudo isso só é possivel porque temos todas as outras verdades existem.

Repare como essas verdades se completam, se justificam.
Não sei se seria simplorio da minha parte, mas é algo que vi com a vida: normalmente verdades veem envoltas dessas verdades, como fossem folhas de um galho.

beijos e orações.

Carta aberta aos subversivos de Jesus

"Queridos amigos de indignação, paz!


Robinson Cavalcanti escreveu: "Um mundo novo é possível; uma igreja nova é imprescindível". Eis a ânsia que nos une. Resolvi escrever essa carta (e não a velocidade impessoal do e-mail e seu internetês) porque cartas despertam aquela nostalgia deliciosamente clássica que parece ter sumido dos nossos dias, também porque precisamos cada vez mais estarmos juntos. Nossa força vem do nosso abraço. Nossa unidade é o megafone que potencializa nosso grito.

Algumas pessoas insistem em questionar nosso criticismo (ao invés de questionar seu alvo), então respondo: criticamos não porque vivemos encarcerados numa espiritualidade azeda (ainda que alguns de nós assim estejam), mas porque somos parte do corpo (I Co. 12. 12-27), e o que dói no corpo afeta nossa alma. Criticamos porque não conseguimos olhar para o ambiente eclesiástico com uma irresponsabilidade tatuada de piedade e tolerância, mas sim com a inquietação aprendida do olhar de Jesus: "Vendo ele as multidões"; em Jesus, o olhar constrói.

Tenho percebido que nossas críticas produzem algumas feridas. Contudo, se Jesus Cristo é o "médico dos médicos", então, o melhor que temos a oferecer são justamente nossas feridas, principalmente quando são geradas pela adocicada fúria do amor: "Fiéis são as feridas feitas pelo que ama, mas os beijos do que odeia são enganosos" (Pv. 27. 6). Nossas feridas não matam, aliás, nem mesmo são feridas, são apenas paradoxos benditos: machucam para sarar.

Ouso fazer um apelo: amigos subversivos, jamais nos esqueçamos da essência da nossa subversão: a centralidade de Cristo acima das ideologias (II Co. 10. 5), a santidade de Deus (Is. 6. 1-7), a prática da oração (I Ts. 5. 17), a meditação nas Escrituras (Sl. 119. 101-106), o cuidado no discipulado que forma o caráter (II Tm. 2) e a afirmação da Cruz de Cristo (I Co. 1. 18). Esse é o nosso baluarte! Essa é a nossa gloriosa herança!


Por favor, meus amigos de gemido, nossa causa é a mais nobre de todas as causas: a luta pela regeneração da igreja! Não se trata de arrogância intelectualóide, mas de temor e tremor. Apenas captamos o chamado do Espírito e adestramos nossas fúrias, canalizando-as para a defesa fiel dos valores do Reino.


Aos empresários da fé, paipóstolos, malandros de púlpito, vagabundos da celestialidade bandida, um aviso: não vamos parar! O que nos une é a certeza feliz de que sempre tem alguém ouvindo e respondendo ao nosso grito!


Por uma igreja verdadeiramente Igreja..."
 
fonte: Genizah